O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) negou autorizações para a retirada de árvores de uma área verde para obras da Barragem do Piraí, que abrange as cidades de Indaiatuba, Salto, Itu e Cabreúva.
Por Administração CONIRPI
A equipe técnica esteve na área em setembro e identificou, entre outras espécies, o sagui Callithrix aurita, e exigiu – antes de liberar a continuidade das obras -, ações para a preservação da espécie. Por isso, as obras foram suspensas por, no máximo, quatro meses a partir de dezembro. As informações estão no boletim informativo fornecido pelo Consórcio Piraí, responsável pela obra.
O Ibama exigiu que o plano de trabalho identifique os grupos de saguis, que haja a manutenção da espécie e um trabalho de educação ambiental. As equipes da obra, então, iniciaram o monitoramento das áreas e protocolou na Cetesb um plano de trabalho para atender às exigências e poder prosseguir com a obra. Segundo os responsáveis, a expectativa é obter a autorização nos próximos meses para acelerar o ritmo das obras.
A represa tem a previsão de capacidade para 9,7 bilhões/litros de água. Além de um espelho d´água de 1.823.960 m², área de Preservação Ambiental (APP) de 1.617.250 m², somando uma área total de 3.441.210 m². Já a Travessia tem uma extensão de 370 metros e a altura de 9,5 metros e o Dique com uma extensão de 700 metros e a altura de 9,5 metros.