Município ocupa a 6 ª posição no ranking nacional das melhores cidades para se viver e é 4 ª no Estado
Por Sirlene Virgílio Bueno RIC/PMI
Indaiatuba tem a melhor qualidade de vida da Região Metropolitana de Campinas (RMC). No ranking das melhores cidades brasileiras para se viver, o município se destaca com a quarta colocação do Estado de São Paulo e a sexta do Brasil. A informação consta no primeiro relatório do Índice de Progresso Social do Brasil – IPS Brasil, publicado nesta quarta-feira (03/07) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.
O ranking IPS Brasil avaliou os 5.570 municípios brasileiros utilizando pela primeira vez no país o Índice de Progresso Social (IPS), que é uma metodologia internacional que calcula o bem-estar da população a partir de dados oficiais.
O levantamento considerou 53 indicadores divididos em três dimensões principais: necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades. Os dados utilizados são de órgãos oficiais e institutos de pesquisa, como o DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel e CadÚnico. Os únicos dados inéditos foram produzidos pelo Mapbiomas, sobre áreas verdes e disponibilidades de praças.
Indaiatuba conquistou as melhores notas em Moradia, com 94,98 pontos; Água e Saneamento, com 91,98 pontos; Acesso ao Conhecimento Básico, com 81,94 pontos; e Acesso à Informação e Comunicação, com 80,5 pontos.
O estudo mostrou que entre as 10 cidades com melhor qualidade de vida do país, oito estão no interior de São Paulo. A cidade com melhor resultado foi Gavião Peixoto, na região de São Carlos, com população de apenas 4.700 pessoas, e que é sede de um polo aeroespacial da Embraer. A pior nota foi Uiramatã, no norte de Roraima.
IPS Brasil
O Índice de Progresso Social Brasil, desenvolvido por meio da metodologia do Social Progress Imperative, é uma ferramenta de gestão territorial baseada em dados públicos, que identifica e apresenta, em uma mesma escala, se as pessoas têm o que precisam para prosperar, desde necessidades básicas como abrigo, alimentação e segurança, até se possuem acesso à informação e comunicação, e se são tratadas igualmente, independentemente de gênero, raça ou orientação.
O estudo é composto por 53 indicadores secundários de fontes públicas que são exclusivamente sociais, ambientais e que medem resultados, não investimentos. Essas variáveis foram agregadas em um índice geral, com nota de 0 a 100, e índices para 3 dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades, e 12 componentes: Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Água e Saneamento, Moradia, Segurança Pessoal, Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-estar, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior.
Estes dados norteiam as estratégias para o aprimoramento e sustentação da qualidade de vida das pessoas. A escolha dos indicadores foi baseada na confiabilidade das fontes dos dados, acessibilidade, abrangência e atualização.